Para celebrar a presença de Lúcia Helena em nossas vidas, a completar 67 anos no dia 09 de julho próximo, peço licença aos leitores para uma brevíssima síntese de apresentação da Poetisa das Flores e do Amor!
LÚCIA HELENA PEREIRA
CARLOS MORAIS DOS SANTOS
Sobre Lúcia Helena Pereira
• Escritora, historiadora, poeta e divulgadora Cultural; membro da Academia Feminina de Letras do RN; do Instituto Histórico e Geográfico do RN; membro correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni/MG, da Academia Cearamirinense de Letras e Artes/RN, membro da UBE/RN- União Brasileira de Escritores do RN, ilustra o painel de "Os Grandes da Literatura Brasileira" e da Revista Biografia, Cônsul Poetas Del Mundo de Ceará-Mirim-RN; Primeira Mulher do RN a Presidir uma Entidade Literária em 19 Estados, tanto regionalmente, como nacionalmente, comandando a AJEB; (Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil); Presidente da casa do Poeta Brasileiro, em Natal, durante o ano de 2004.
Lúcia Helena a poetisa:
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Na poesia de Lúcia Helena Pereira, percebemos a alma de uma poetisa de grande sensibilidade lírica, que se espraia em ondas de emoções e sentimentos à flor da pele. Por vezes, o seu romantismo remete-nos para a tradição dos sonetos muito apreciados na lírica romântica do século vinte, na linha de um romantismo que não desiste de cantar o amor bem explícito e confesso, esse amor que, sendo eterno, não pode ser esquecido pela poesia, como o relembrava magistralmente a grande porta-bandeira do romantismo português, Florbela Espanca.
Como Florbela, Lúcia Helena ousa levantar seu estro amoroso, sem medo de afrontar aqueles que, incapazes de confessarem o seu íntimo sentimentalismo, vão secando a lírica poética, calando a voz do coração, alinhando em mal copiados pós-modernismos de jogos exdrúxulos de palavras hiperbólicas, metaforicamente exagerados e, muitas vezes, vazios de consistência de ideias e emoções, longínquos do papel da poesia, só para estarem nos modismos, mas estilísticamente sem a genuína beleza que só os grandes poetas percussores têm o gênio de conseguir.
Na verdade, hoje em dia, prolifera uma certa poesia pretensamente pós-modernista, que fazendo uso de linguagem estranha e indecifrável, fechada, às vezes sem nexo, outras vezes hiper-minimalista, ignora que a poesia tem de chegar ao coração e às mentes dos leitores, identificar-se com a alma humana nas suas fragilidades e nas suas grandezas, tocar quer na superfície das suas emoções, quer nas profundezas das suas almas, sensibilizar-nos no que é eterno e belo, como o amor, ou mesmo no que é transitório e quotidiano, mas nestes casos deve, ou engajar cívicamente a poesia, ou atrair com as suas líricas jocosas, ou empolgar e fazer sonhar com o anúncio do futuro, iluminando-o.
Se a poesia não conseguir iluminar o coração dos leitores, tocando-os com alegria, tristeza, nostalgia, arrependimento, amor, ternura, revolta, reflexão, humor, brejeirice , ou com expressão visionária, então é porque se perdeu, vagueia no escuro e não encontrou o seu próprio e natural caminho lustral.
Mas a poetisa Lúcia Helena, como digna Cônsul dos Poetas Del Mundo, ergue com frequência o seu estro poético, tanto para cantar o amor e os afetos, como para clamar pela defesa da mãe natureza, levantando o poema à condição de versos cívicos que reclamam contra as ofensas e agressões às belezas naturais. E ela não se esquece das flores - os símbolos da amizade, dos afetos, enfeitando os seus versos de nostalgias “da infância distante”, correndo pelas paisagens bucólicas dos canaviais, plantando os seus poemas nesse jardim lírico onde mora a poesia de Lúcia Helena - A Poetisa das Flores.
Que a lira de Lúcia Helena continue tangendo seus cantos poéticos, ecos profundo das longínquas vozes sempre embaladas pelo inabalável enamoramento que não tem tempo, nem lugar, nem medida, porque é sempre constante, emocional e imorredouro.
Meu beijo de carinho pelo próximo dia 9 de julho, festa das flores do coração dessa poetisa amorosa, boa e sincera.
Carlos Morais dos Santos
PS: por favor, publique-se.
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