AFINAL, QUEM CUIDARÁ DE MIM!
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Sou um ancião de 112 anos
E vivo em constantes dificuldades
Velado por algumas entidades
Que não compensam os tantos abandonos.
Todos me querem e proclamam o meu valor
Mas não ofertam o socorro que preciso
Neste caminho fico a mercê do improviso
Dos que me amam e conduzem o meu andor.
Ação profunda eu anseio seja notória
Para salvar o meu corpo de riqueza
Que meditem com a necessária profundeza
O destino desta Casa da Memória.
Chegam a dizer que cheguei ao fim da linha
Não tenho forças para continuar nova jornada
Mas não aceito essa fraqueza proclamada
E , como Fênix, farei da luta a vida minha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário