segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A CASA DE ALBERLITA - POEMA DE SILVIO CALDAS, EM 07-08-1982

OLINDA / PERNAMBUCO
SILVIO CALDAS

A CASA DE ALBERLITA

 Lá fora, o coqueiral frondoso, 
 Que orgulhoso, 
 Mexe e remexe suas palmas
 Anunciando enfim, o arrebol. 
 Dali também se espraia o casario,
 Mesclando o presente com o passado, 
 Lado a lado, 
 Como se o tempo, acaso, ali parasse.
 Além, muito além, o mar azul, 
 Envolvendo em moldura modernista
 A praia, os montes, as ladeiras, 
 As torres das igrejas centenárias,
 Lembranças de batalhas legendárias 
 De um conquistador enamorado.
 Daqui, não só eu vejo, eu sinto Olinda,
 Além do que, a par tão bela vista, 
 Subindo a ladeira do mirante, 
Desponta saltitante a Alberlita.

 Silvio Caldas (jsc-2@uol.com.br)

Nenhum comentário:

Postar um comentário